quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O paradoxo do tempo

 O Paradoxo do TEMPO


Bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e oramos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das "rapidinhas", dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

LEMBRE-SE...
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado sempre, cada um de nós está exatamente onde devia estar...

George Carlin

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Barco perdido

Mais de uma semana sem escrever, cabeça cheia, coração apertado...
As vezes me sinto, e acho de fato que estou, como um barco perdido em um grande oceano. Não tenho que me encontrar, tenho é que velejar, tomar um rumo, torcer para que os ventos sejam bons e me levem na direção certa.
Quando as coisas estavam se aprumando houve um retrocesso. Quando pensei que estava chegando no porto o vento mudou de direção.
Começo de novo, arrumo as velas pra seguir adiante. Com esperança, sempre.
E começar de novo é bom, mas um pouco complicado. As pessoas acham que há preparo demais, segurança demais. O que ficou pra trás ficou lá no passado. Referencia de cargo, função, salário.
O que há de mais em recomeçar? Descer os degraus e tentar subir de novo é bom pra oxigenar o cérebro, o corpo... E eu preciso disso. Desbravar o oceano e achar um porto, seguro ou não. Quero permanecer nesse porto, aprender, partilhar.